A notícia de que um paciente se evadiu do Hospital Estadual no último final de semana, não procede, segundo observou o Hospital de Amor, por meio da sua Assessoria de Imprensa.
A Folha da Cidade obteve informação de que o fato ocorreu pela UPA no Hospital Municipal. Giovani de Carvalho Silva, gestor técnico na UPA foi procurado pela nossa reportagem, a respeito da indignação da munícipe Emanuelle Bernardes Garcia, que em rede social afirmou que o seu tio estava internado por covid, no qual deu entrada em 25 de maio por conta de uma parada respiratória, e que a família tentou obter respostas, porém, sem sucesso. No qual após muita insistência a sua tia soube que no último dia 28, ele estava saturando bem. E aguardando uma vaga para a UTI no sentido de ser melhor monitorado devido ao quadro estável, conforme relatou a sobrinha.
Porém, no dia 29, Emanuelle ressaltou que seu tio fugiu do hospital. “De sonda, de cueca pegou carona no caminho, onde conseguiu chegar em casa passando muito mal, e alegando maus tratos, dizendo que estava no corredor em meio a pessoas mortas, e disse que se não fugisse ele seria o próximo. Vamos acordar pessoal, olha o mundo em que estamos vivendo onde vidas valem menos que lixo. Cadê a ética meu Deus, o respeito, o amor, o cuidado, a responsabilidade? Um paciente fugiu de cueca e sonda, não chama a atenção de ninguém? Queremos respostas. Prefeitura de Bebedouro”, concluiu Emanuelle em rede social, na qual não conseguimos localizá-la até o fechamento dessa matéria. O espaço está aberto para ela se manifestar, caso desejar.
Apresentamos a situação para Giovani, o mesmo apenas relatou que Erica Pereira da Silva, evadiu-se sem alta médica na tarde de domingo (29). Ao saber de mais um caso, aproveitamos para perguntar a respeito das duas situações e se alguma providência foi ou será tomada pelo Hospital, e não obtivemos a devida resposta. Sendo que tentamos vários contatos.
Assim como qualquer segmento, o jornalismo trabalha com prazo para apresentar resultados. A nossa reportagem sempre deixa as partes cientes sobre o objetivo da matéria, andamento e fechamento da edição, e pela internet ou pessoalmente sempre se coloca à disposição, de acordo com as condições em questão a respeito de qualquer assunto. Por outro lado, aprendemos a encarar a busca pela informação igual a demonstração de afeto, ou seja, não compensa mendigar. Após um limite de contatos por telefonemas, mensagens ou até pessoalmente, se for caso. Entendemos que vai de cada pessoa poder e querer dá informação ou não.