A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica confirmou 5.538 casos de dengue, sendo nove óbitos. Os dados estão sujeitos a alteração até a chegada dos exemplares da presente edição em seus respectivos destinos.
As autoridades na saúde municipal, estadual e federal pedem a contribuição da população nas medidas de prevenção, principalmente evitar acúmulo de água, e descarte incorreto de lixo e entulho. Na semana passada até o fechamento da matéria, publicamos 4.112, sendo que era 4.186. Eventos climáticos extremos como chuvas intensas seguidas de períodos de seca, criam condições propícias para a reprodução do vetor, aumentando o risco de surtos de dengue. “Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte”, observou o Ministério da Saúde.
A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada. A maioria dos doentes se recupera, porém, parte deles podem progredir para formas graves, inclusive virem a óbito. A quase totalidade dos óbitos por dengue é evitável e depende, na maioria das vezes, da qualidade da assistência prestada e organização da rede de serviços de saúde, conforme observou o Ministério da Saúde. “Todo indivíduo que apresentar febre (39°C a 40°C) de início repentino e apresentar pelo menos duas das seguintes manifestações - dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos deve procurar imediatamente um serviço de saúde, a fim de obter tratamento oportuno”.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Bebedouro, Thais Teixeira, afirmou que a dengue precisa ser levada a sério. “Solicitamos que a população colabore com nossos agentes permitindo as visitas nas casas, com objetivo de manter a Saúde Pública para que a doença não se prolifere”.
Dengue passa de 5 mil casos em cinco meses - na íntegra
