Até o fechamento dessa edição, 100 casos confirmados em Bebedouro, no qual 23 em municípios da região. Nove internados leves em Bebedouro e nenhum em outra cidade. Três graves em Bebedouro e dois em outros municípios. 4 óbitos em outras cidades, e dois em Bebedouro. E por fim, 62 recuperados.
Na semana passada era cinco óbitos. Lamentamos mais um óbito, independente da classe social. Externamos nossos sentimentos aos familiares e amigos. Lembramos que o prefeito Fernando Galvão afirmou em live que o município não divulga nomes e detalhes dos óbitos por uma questão de respeito. Ainda ressaltou que se algum munícipe que mora em Bebedouro, morrer fora da cidade, o óbito é contabilizado pelo Ministério da Saúde no município em que reside. Esclarecemos que publicamos nomes, ou fotos, sendo esse se houver espaço, conforme acesso as fontes pesquisadas ou entrevistadas. Caso contrário, impossível.
Educação - A previsão do retorno das aulas no estado em setembro, conforme consta na presente edição. “Será que é o momento certo, e de colocar em risco as nossas crianças? Vamos aguardar a evolução dos casos. De repente chega em agosto e explode de novo. Você vai colocar os seus filhos nas escolas, se perceber risco de contaminação? É claro que não vai por. Se não tiver situação de segurança não vai por. É quem mais ama. O ser humano precisa rever a forma de encarar essa doença em Bebedouro ou qualquer lugar. Se entendermos em Bebedouro que teremos riscos vamos refazer as aulas. O Educando com o Coração iria terminar nesse mês, e conseguimos por mais uma vez. Vamos arrumando alternativa”.
Padroeiro - Sobre o Feriado de São João Batista na quarta-feira (24), o prefeito afirmou pela preferência de manter a data ao invés de antecipar e prejudicar o Comércio. “Ainda me perguntaram se faria ponto facultativo na quinta-feira e ontem. Decidir não fazer para não ter prejuízo na economia do município. Independente de feriado ou dia normal as pessoas precisam se preservar, se cuidar e cuidar de quem ama”, disse o prefeito.
Comércio - A respeito do que tem visto na cidade em suas visitas. “Tem hora que ficamos muito feliz e tem hora que ficamos muito triste. Tem gente que faz festa clandestina. A Guarda Municipal não consegue controlar 24h as pessoas. Vi no Comércio que as lojas apesar das dificuldades de manter o balcão de atendimento estão respeitando. Evitando aglomeração e risco de contaminações. A maioria das lojas no centro e nos bairros estão cumprindo as determinações do decreto municipal. Se for levar ao pé da letra teríamos que fechar tudo. Não deixar nem o atendimento lá fora. Criamos em Bebedouro juntamente com o Ministério Público e as próprias entidades do Comércio alternativas como o balcão, onde tem álcool gel, onde a pessoa não entra na loja e é atendida de forma arejada. Filas externas, a maioria respeita. Tem gente não respeita. Não tem jeito. A gente fala, e tem gente que quer ficar aglomerando em fila. Principalmente em lotérica e banco. Esse Covid ataca a saúde e a economia”.
Prevenção e fiscalização - Ele afirmou a necessidade de continuar com as restrições. “Estamos em um momento em que é necessário o distanciamento e o isolamento para o vírus não explodir como explodiu em Barretos, Terra Roxa e Ribeirão Preto. Não podemos virar as costas para o comerciante porque também pode existir uma morte econômica de tantos empregos, que acabam dificultando o dia-dia. Me ajude a se manter dessa maneira para pelo menos tentarmos ter um fôlego como se o comerciante estivesse respirando mesmo de uma forma mais difícil, mas respirando. O duro é quando precisar fechar tudo. Aí não tem jeito. Para não acontecer a morte econômica, é importante manter as medidas. Não é guerra de uma pessoa somente. O exército somos todos nós. Não adianta imaginar que vamos colocar máscara na cidade inteira. Fundo Social e Saúde distribuem máscaras, e tem gente que pega e guarda no bolso”.
No que tange as academias e igreja, ele reconheceu o prejuízo, e enfatizou que não foi ele que fechou. “Foi determinação do Governo de São Paulo e não do prefeito. O decreto não autoriza o funcionamento de academias e igrejas. É uma regra do decreto estadual”.
Bares, restaurantes e até supermercado foi multado, segundo o prefeito ao afirmar que a Guarda Municipal está procurando fazer a sua parte. Sendo que tais estabelecimentos descumpriram as medidas preventivas determinadas em decreto. “Se não entrar na cabeça das pessoas que essa doença não depende apenas das autoridades. Depende do próprio povo. Quem vai perder a guerra será o próprio povo também. Vamos perder a guerra juntos. A consciência tem que ser da população. O Covid pode atingir tudo, bairro, centro, distritos e área rural. Posso ser repetitivo, mas vou continuar pedindo. A minha função é essa. Todos se cuidando é que venceremos essa guerra. Precisamos da ajuda de cada bebedourense para vencermos essa guerra, que temos que vencer juntos”.