A emancipação feminina será (é) - sem dúvida, o único meio para o crescimento do homem. Por extensão, crescerão as religiões, costumes e, principalmente, o afeto e respeito mútuo.
Apesar de consumada em diversos países, parcialmente em alguns e ainda sem perspectivas em outros, a emancipação feminina ainda tem obstáculos a transpor. Aliás, o homem está há mais de dois mil anos numa infância mental no que diz respeito à mulher. Esqueceu-se, respeitadas as devidas exceções, de estabelecer um link com a matriz cortical do sexo feminino.
É correto a mulher vestir-se com blusa de gaza e calça de veludo?
Pouquíssimos homens saberiam responder. Não há, aqui, a força de uma evidência, mas de uma constatação.
Numa outra perspectiva, os cristãos, por exemplo, absorveram o monoteísmo judaico: um Deus (masculino). Apesar disso, mudaram a conceituação e instituíram a Trindade - o Pai, o Filho e o Espírito Santo - fato que não contou com a simpatia dos judeus. Qual o lugar do feminino na Trindade? Não está explicitado. A menos que esteja na terminologia Espírito Santo, uma artimanha do machismo. O Espírito Santo seria, então, o componente feminino da Trindade, de acordo com alguns teólogos. Leonardo Boff, por exemplo.
Escrevo sobre os cristãos (homens), não sobre Deus. Deus sempre estará acima da crítica e o seu olhar, benevolente e justo, sempre foi, é e será voltado para o bem estar feminino.
Embora existam, vejo pouca eficácia nas fontes legais que dão proteção à mulher. Os fatos fundamentam a minha afirmação.
Augusto Aguiar augusto-52@uol.com.br www.m-cultural.blogspot.com http://stilocidade.webnode.com