Máscara e luvas, sinal de alerta

O uso de máscara e luvas é um sinal de alerta para os lugares que prestam atendimento ao público. Quando uma pessoa se utiliza desses acessórios há duas hipóteses: 

A primeira, ela pode estar com a imunidade baixa; a segunda, pode ser portadora de doenças transmissíveis. Uma tuberculose, entre elas.

Resumindo: quem usa máscara e luvas pode ser contaminado ou contaminar. 


Há exceções, mas nesses locais,incluindo aqueles cujas atividades são inerentes à saúde, não são colocadas em prática iniciativas preventivas,quaisquer que sejam as pessoas que devam ser protegidas - os próprios atendentes, os clientes ou quem chega fantasiado com esses materiais.


Por quê?  Porque quem solicita atendimento diferenciado - um transplantado com problemas de imunidade, por exemplo - e comprova documentalmente o porquê, na maioria das vezes obtém a seguinte informação:

- Retire a senha para o atendimento preferencial.

A pessoa vê que na modalidade de atendimento sugerida há outras aguardando.

Dirige-se novamente ao atendente e esclarece:

-O meu caso, comprovadamente, não é atendimento preferencial, mas prioritário.

A seguir, surge a solução do problema (?) em tom de ratificação:

-Retire a senha para o atendimento preferencial, por favor.


O leitor perspicaz dirá:

-Nessas condições,a pessoa, por precaução, deveria evitar esses lugares.

Nesse caso, caro leitor, há situações incontornáveis.  Listá-las aqui é desnecessário, a sua experiência de vida sabe disso.


Você já reparou em quantos deles, onde se tira a senha para o atendimento preferencial, existe a senha para o atendimento prioritário?


Como se vê, a filosofia de Pilatos pulou do texto bíblico e se enfiou na maioria dos atendimentos. Sacou?


Augusto Aguiar

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