(Um Monge Solitário)
Enfunam-se as velas á aragem,
quando embravecido o mar investe.
Contra um escabroso fim funeste (funesto).
A tripulação parece ouvir das trombetas,
o clangor dos momentos finais.
De repente, bóreas mostram facetas
de calmaria não tripudia pesos fatais.
Calmo-se vai o veleiro se afirmando,
se desfaz a borrasca que amedronta.
Surge o Céu anilado vago se atoldando,
e o ridente febo logo desponta.
Já não impera o caos do infernal tufão,
não arrebenta o trovão com ráios.
Canta hilária espantada tripulação,
que não abandona o misero pangáio.
“A tripulação está na mão do timoneiro experiente”
Diác. Antonio Antognoli Sobrinho