(Um Monge Solitário)
No Descortinar das serranias,
O céu se rasgar eu via,
- Era manhã baça:
Minha sensibilidade provocaria,
Distante eu contemplaria,
- Aves tão escanssas.
Ai-se o riacho feito pelo degelo,
Rí ainda do meu apelo,
- Ao febo do meio dia,
Eu aqui por traz do meu gemelo,
Visualizava o degelo,
- Que o febo provocaria.
A criança que por passa,
Por certo se engraça,
Quer pegar a mão:
Mas o gelo dos Montes perpassa,
Tudo perde a graça,
- Que triste sofreguidão:
“O Gelo aquece bem o bolso
Do lojista”.
Diác. Antonio Antognoli Sobrinho