(Um Monge Solitário)
Debruçava no céu nuvens pardas,
por de traz o sol avermelhado.
Distante das nuvens milhões de jardas,
no solo um corpo pálido ensanguentado!
Era três de Outubro, o noivo caia,
vítima de bandidos sem escrúpulos.
Pobre noiva se pranteia na neurofobia,
por conta de três humanos irraestúpidos!
Da festa o doce tornará amaro fél,
pobres pais sobre o corpo de filho pranteia.
Do cândido se tornara negro da noiva o véu,
impunidade pra crimes no Brasil permeia!
Se fora o casamento, a festa, a alegria,
por todos os convivas esperada – encanto.
Ao Lugar do conúbio esperado a nostalgia,
prantos e mais prantos – quantos e quantos!
“Será que até o dia de São Nunca
termina esta vergonha?!!!”
Diác. Antonio Antognoli Sobrinho