Faróis Eternos

(Um Monge Solitário)

 

Quando os doces faróis eternos,

me apontarem para o eterno infinito,

De felicidade soltarei um grito,

e que não me ruja o averno!

 

Visitarei as montanhas infinitas,

e lá no cimo entoarei glorias ao Senhor.

Aquele que morreu por amor,

e perdoou minhas faltas e me deu coisas bonitas!

 

Lá encontrarei com o branco arqueiro,

que me livrará do mais terrível carcanho.

Aquele que perante o Senhor é um estranho,

e por mim lutará qual ferrenho guerreiro!

 

Minh’ alma voará em asas cândidas qual cisne branco,

em plenas noites de luar.

Farei das montanhas eternas um belo altar,

onde poderei celebrar o Santo dos santos!

 

 

“as dores da morte são dores,

do parto para a eternidade”.

 

Diác. Antonio Antognoli Sobrinho

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