(Um Monge Solitário)
Mãe:
- Corre atrás de teu filho:
- Os Fanágios da vida o coloca em perigo,
acolhe-o sob as asas como a galinha, seus pintainhos.
Mãe:
Tú és para ele, da vida os primores.
Abraça-o, estreita contra o peito...
Mostra-te que és o porto seguro, a croça de apoio,
nos caminhos mais espinhosos da vida.
O teu rebento é frangível – não brinques.
Mãe:
- Eu sei que nos primeiros fremidos tú corres,
para divisar o que está acontecendo.
Quantas noites tú passaste sem juntar os olhos,
ouvindo os gemidos do pequenino infante.
Mãe:
Teu amor perdura por enquanto viveres.
Trazes n’alma, o perfume de cândidas rosas.
Com conúbio ou sem, tú és mãe e rainha.
Mãe:
- tu traçarás os conóides de teu filho.
Jamais serás um inço a medrar os caminhos,
do teu rebento.
Mãe:
- Quantas mentiras sagradas disseste ao teu renbento.
- “Come, mãe, Bebe, mãe...”
- “ Eu já comi”... eu já bebi... eu não estou com fome.
Agora, filho... quando na verdade não comeste nem
bebeste para que seu rebento pudesse se saciar”.
Mãe:
- tú és o remédio nas dores do teu rebento, e teus
Filhos são rebentos de oliveira ao redor de tua mesa.
"Muito obrigado a todas as mães do mundo".
Diác. Antonio Antognoli Sobrinho