Águas, Nuvens, Estrelas.

Cascata

As águas de rio translúcido e sonolento,

Enche meus olhares de alegres venturas.

Vejo baixar os céus o doce firmamento,

Em meios  a tantas agruras!


Cambiantes luzes de belas estrelas luzidias,

Vem iluminar o caminho das plácidas águas.

Águas que sempre caminham por vias esguias,

Vão levando minhas mágoas!


Apenas um farrapo de nuvem nas penhas basta,

Para inundar as ruas das grandes cidades. 

O lixo que jogam pelas vias, triste emplasta,

Nos bueiros que servem a sociedade!


Tudo parece exterminar com a beatitude do destino,

Das águas sonolentas e de correntes almas.

Somente um milagre divino acaba com o desatino,

De tão sob levas almas!


“O Ser humano cava sua própria sepultura.”


Diác. Antônio A. Sobrinho
Clima Bebedouro

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