Diác. Antonio Antognolli Sobrinho
(Um Monge Solitário)
31 de Setembro de 2.017
No meu alobrógico rancho
tenho uma cabocla meu chodó.
Em cima do borralho um gancho
com uma varéla de mocotó!
Sou um jaçanã que voando
vou pron”de quero, aldive.
A cabocla vai comigo cacimbando,
mas o bodum do fumo...
“Deus me livre!!”
Os adipes que do mocotó cai,
seguro tragonuma pequena panela.
Muita gordura do mocotó não sai
mas dá pra temperar meu arroz quaréla!
Meu laúde vez por outra pégo
e vou buscar um péixe no ribeirão.
As vezes meu; me engano não renego,
e não cai nada no varejão!
“home cum home,
muié cum muié.
Faca sem ponta,
galinha sem pé.”