Rosa Morena

Diác. Antonio Antognolli Sobrinho

(Um Monge Solitario)

29 de Setembro de 2.017.

 

Por entre as flores esparsas pela alameda,

apaixonei-me por ti, ó Rosa Morena.

Dentre tantas outras, tu a mais pequena,

outra não encontrei que a tí arremeda!

 

Nos arros que pela enxurrada descia,

avistei outras flores bastante cambaias.

Perdidas no barreiro á barra das sáias,

sem saber o que fazer, tanto que chovia!

 

Mas a tí Rosa Morena, agarrei-te pelo braço,

salvei-te da presença pálida esbatida.

Não te vieste comigo forçada a brida...

livremente te entregaste a mim aos abraços!

 

No jogo do amor certamente há delírios...

muitas vezes com o passar do tempo resolvido.

Lá se vai o amor pescado na lama perdido,

esquecidos beijos ultra-passado á luz dos sírios!

 

“Entre tantos amores sempre há um que não se esquece”.

 

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