Diác.Antonio Antognolli Sobrinho.
(Um Monge Solitário)
22 de Setembro de 2.017
Lá no alto daquele morro
onde as águias tem seu angar.
Ví minha vida se aflorar
ao riacho corrente imorredouro!
Sentindo as ágas passar ligeira
qual olâmite de antigos reis.
Não passou meu cavalo pedreis,
talvez porque era água rasteira!
Sentindo nos dedos a carícia,
do riacho a águas me convida.
A levar minha vida escondida
das águas profundas tenho malícia!
Tais águas á sombra reflete,
espantando os espertos lambarís.
Nélas não passeiam os tambaquís,
meu entono não me traz enquete!
“Água no umbigo sinal de perigo”