Diác. Antonio Antognolli Sobrinho
(Um Monge Solitário)
19 de Setembro de 2.017.
Quando o passo do meu olhar alcança
o laça grã que teus cabelos prende.
Volta-me a mente doces lembranças
e o pranto pelo meu rosto se estende!
Se o amor a estrada certa soubesse,
meus olhos não deixaria o pranto correr.
Quanto mais perto mais ensoberbesse
amargas lembranças que quero esquecer!
Pensamentos estranhos a mente ronda
deixando para traz âmara história.
Todo amor que se vai de longe sonda
o amor antigo que não sai da memória
Descuidado olhar as vezes volta atrevido,
não percebendo que tal amor é sombrio.
Momentos que sem querer passa despercebido
qual chuva fina no derradeiro estio!
“Para mim é melhor morrer do que sofrer tantas calunias e difamações”.