Amor Esquivo

Diác. Antonio Antognolli Sobrinho.

(Um Monge Solitario)

17 de Setembro de 2.017.

 

Dos lábios um simples beijo esquiva,

adeus ó mais bela flor.

No seu silêncio róla uma lágrima furtiva,

não te iludes ao amor!

 

no noitesino silêncio de veludo,

mágoas o peito encerra.

O cuco do relógio que no silêncio vê tudo,

não alarma não faz guerra!

 

No seu nixo falso, falso pássaro dorme,

esperando cantar no retorno.

A casa tua está tudo nos conformes,

não precisa de adorno!

 

E a mulher do beijo é um tanto esguia,

ao cantar do cuco dança.

A péle tua de porcelana parece tão macia,

é qual bum bum de criança!

 

“Como um morto fui olvidado

 de todos os corações”

 

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