(In memóriam, dia do seu passamento)
Diác. Antonio Antognoli Sobrinho.
(Um Monge Solitário)
18 de Outubro de 2.019
Canta agora o silêncio, o ninho vago,
um texto último, por “Ele” escrito!
Lembranças trarão, também eu ás trago,
na horrenda dor, os tristes gritos!
No derradeiro texto escrito, inda disse,
“Como o Senhor nos chama para a missão!”
- Ide; sem ida, não se conforta o triste,
-“Fazei discípulos meus, eis a questão!”
Sempre ouvir o que disse o Amado Senhor,
estar sempre atento para a realidade!
Em que posso servir-te, ó meu doce amor,
ás vezes calar-se com naturalidade!
Resistir, perseverar o grandevo trabalho,
eis aí o que nos ensinou, Senhor Jesus!
Estarei convosco no calor, chuva, orvalho,
nos disse aquele que morreu na cruz!
Como Francisco, “Que Quéres que eu faça,”
foi o fim do último texto escrito seu!
Canta enganadora harpia junto á parca,
“Cônego, Pedro Paulo Scannavino disse seu
triste adeus e...
Faleceu!
“A vida é um tempo que passa...
Um momento que se vive...
Uma eternidade nos espera...”