Diác. Antonio Antognoli Sobrinho.
(Um Monge Solitário)
10 de Setembro de 2.017.
Rondam cravos, minha Flor de Liz,
dentro da noite és o meu viver.
Prantos e risos me trazem o padecer,
tudo isto é o que eu jamais quis!
Abraça-me, Flor de Liz enquanto pódes,
dias virão, aqueles que não me queiras.
Porque de mim te dirão tantas as neiras!
que em ti causarão tantos enodes!
Risos e escárnios, malévolos sombriôes,
assustar-te-ão, fugirás de mim.
Quisera jamais escárneos tanto assim,
fazem isto aqueles que não tem corações!
Flor de Liz, não cedas ás conversas vãs,
áureas mais que puras nos seguirão.
Para a desgraça alheia há um batalhão,
não há para o nosso bem, sequer uma rã!
“Ah, deixa de contar pítias, vai”.