Diác. Antonio Antognoli Sobrinho
03 de Junho de 2.017
(Um Monge Solitário)
Em vez de entrar pela porta,
felicidade entrara pela janela.
Meu tálamo se fora com a procela,
não saudei a felicidade morta!
Não ficara sozinho meu coração,
ledamente parti á outro amor.
Qual táler de grande valor...
tal amor fora minha grande paixão!
Esbanja a vida por um minuto,
não guardara dela a saudade.
Rondara-me a tal de felicidade,
que a mim não trouxera bons frutos!
Morrera silente, âmara a tarde,
felicidade qual folhas secas voara.
Fizera para mim, cama de onze varas,
buscara por outro amor sem alarde!
“Literalmente, vá a primeira felicidade,
dormir na casinha do cachorro”.