Diac. Antonio Antognoli Sobrinho
(Um Monge Solitário)
05 de Agosto de 2.017
Ao frêmito bater de asas lijeiras
negros pirilumes na vasta escuridão.
Dançam tontas nos rios as cabaceiras,
chigrilam grilos a mansidão!
Retardam as horas por um fio
dançam as doze bailarinas sem saber.
Ventanias de Agosto em corrupio,
diáfanos ponteiros sem perceber!
Nos jardins fógueas rosas caem
ao sacudir do agostiniano malvado vento.
Somente as folhagens se sobressaem,
deixando a roseira a contento!
Desta sarabanda mais que estranha
ao som de uma orquestra invisível.
Com ela não se trama nenhuma barganha,
Mesmo que pareça até prauzível!
“Asas significam sempre
A proteção divina”