(Um Monge Solitário)
Brandas asas singram os ares,
pousando ás panaceias que não existe.
Bate o palmeiro cedo a minha porta,
barbaçudo e com ares tristes!
Barcos a esmo singram oceanos,
navegantes perdidos em grandes ilhas.
Gritos de socorro sem serem ouvidos,
dista deles as maravilhas!
Papafinas que os mares oferecem,
para eles são apenas simetrias mortas.
Como se algo delicioso se evaporasse,
ninguém socorre se a vida entorta!
Pressentem da vida apenas restos mortais,
profetiza a ilha e não corre.
As nonadas que por ali os sustentam,
são poucas e morre!
“Hoje é possível que a tempestade
amarfanhe seu coração”.