(Um Monge Solitário)
Desfolham os campos, não minh’alma, que passe como veludo a densa neblina. Para meu coração traze a doce calma... segregam os animais ás densas campinas! Varrem os ares, palmeiras ao frio vento, pássaros se aquecem nos alegres beijos. Grazinam eles, ao mais escancaro relento, em suas simplicidades declaram desejos! Já não esbanjam seus perfumes as flores, ás cinzeladas do mais que impiedoso frio. Flores, não existe a ofertar aos amores, tão cedo certamente não deixará o rocio! Não aquece tão cedo o rocio febo ardente, mas tudo é belo, á tímida luz silenciosa. Tampouco, as flores dos vasos floementes, não se ofendem nem as mais delicadas rosas!“Se o cobertor for curto, encolhe-lhes as pernas.”