(Um Monge Solitário)
Arneiro terreno é meu coração, sem besantes para o enfeitar. Dos amores que tive carinhos vãos, todos pregaram petas no amar! D’ouro, falso brilho trouxeram, ludos travaram em minha vida. De verdade amor jamais deram... velhos tempos, juventude perdida! Fechadas portas, do amor achei, dos beijos perdidos nem saudade. Inda perdura amores que não amei, dos amores perfeitos só a maldade! Falsos amores, árvores desfolhadas, assim foram verão, inverno e outono. Idos amores, folhagens esparramadas, de tantos só me resta o abandono!“Quem planta espinhos não pode colher uvas.”