(Um Monge Solitário)
Escambiantes caminham pombas, fazendo caracóis de rastros no areal. Estonteantes arrulham e faz zomba, de mim que ás espio do meu quintal! Pechas suas me atraem e me atrevo, seus caracóis imitá-las dificilmente. Deixas deixam que não escrevo... caracóis são escritas diferentes! Serpenteiam, procurando nonadas, para o sustento do grande húmile bando. Esgueiam às vezes espantadas revoadas, fugindo de algum gato caducando! Ladas buscam para saciarem a sede, e as sombras negras dos muricis descansam. Nada encontram às vezes só a rede, que as enlaçam, outras tantas se espantam!“As pessoas muitas vezes fazem armadilhas para elas próprias caírem”.