Infertilidade

(Um Monge Solitário)

Aquele galho por castigo,
negou dar-lhe o seu fruto.
Parece até estar de luto,
sombra do olhar antigo!

Riem-se em zombaria,
galhos producentes.
Maduros frutos pendentes,
em uma dicotomia!

Não bate o coração satisfeito,
vendo o galho sem frutos.
Doente está o galho bruto,
não açama o meu peito!

Triste galho folhas mortas,
ao vê-lo desvio o olhar.
Farei de ti um pobre altar,
para lembrar as quiziras que suporta!


“A verdade vos libertará
do erro da prisão e solidão”
Clima Bebedouro

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