(Um Monge Solitário)
Aquele galho por castigo,
negou dar-lhe o seu fruto.
Parece até estar de luto,
sombra do olhar antigo!
Riem-se em zombaria,
galhos producentes.
Maduros frutos pendentes,
em uma dicotomia!
Não bate o coração satisfeito,
vendo o galho sem frutos.
Doente está o galho bruto,
não açama o meu peito!
Triste galho folhas mortas,
ao vê-lo desvio o olhar.
Farei de ti um pobre altar,
para lembrar as quiziras que suporta!
“A verdade vos libertará
do erro da prisão e solidão”