(Um Monge Solitário)
Silenciosas dormem os animais,
verde alcova ampla mas deserta.
Não pensam neste fechado mundo,
seus ancestrais não, não desperta!
Em seus mundos anhos não pastam,
tampouco as angas compartilham.
Urram as feras, seu mundo treme,
olhares na escuridão, brilham!
Dizem que isso é cruel delícia,
sim, é o amor da natureza morta.
Anhangá silencioso se aproxima,
silenciosos berços ele entorta!
Alí logo feroz zanga se instala,
silencioso despreza o mundo fechado.
Quando víneo sangue ali jorra...
se vai o vezo, um berço largado!
“Ó, Senhor nosso Deus, a tua grandeza
é vista no mundo inteiro”. Salmo 8-10