(Um Monge Solitário)
De manhã o bronze frio enlaça
solitários zimbórios distante.
A luz do febo entra pela vidraça,
o vento arrasta destino errante!
Entra na vida o dia que inicia
os acordes do som da natureza.
Muge nos currais as vacas de crias,
mugido manso de rara beleza!
Doura no horizonte ao amanhecer,
testemunhando o dia calmo brando.
Incide as matas o doce romper,
ao Deus obedece o sol seus mandos!
Soltas folhas que o vento arrasta
sem certo destino o seu vegetar.
Canta, meu coração melodia engasta,
procurando quem queira amar!
“Meus hinos cantarei a vós ó Senhor
os caminhos do bem desejo trilhar”.