(Um Monge Solitário)
Movei, ilhas e montanhas,
rochedos desmoronai, escorrei.
Parlapatões contarão petranhas,
coisas que não acreditarei!
Vivamos a certeza da esperança,
sem passar o tempo longe do Senhor.
Envoltos em nuvens qual criança,
aqueles que desprezam o amor!
Abandonada à sala, alma entorpecida,
sem contemplar no escuro silêncio – Deus.
Como um canário encanta a vida,
aqueles que buscam áura dos céus!
E chega a deusa Parca implacável,
cavalgando á garupa do tempo.
Como euro esvoaçante e indomável,
nada de favônio, amável vento!
“Feliz o homem sem pecado em seu caminho”.