(Um Monge Solitário)
- Oh! Sabiá laranjeira por onde andas?
Já não ouço mais teu cantar doce e suave!
Ponde andarás teu canto veronil?
Te desapareceste como se fora de outra ave!
- Ah! Já sei por que te foste embora!
É tempo de outono e já chega o estio,
Já se fôra o tempo do teu acasalamento,
E se cantasses agora, não saberia se outono ou pelo frio!
O canto teu, para mim às vezes é plangente,
Mas mesmo na tristeza quero te ouvir!
Canta, ó Sabiá, canta o canto que tú me encanta,
Pra onde tú fôres, eu sei um dia também ei de ir!
“A mulher pergunta ao marido:
- Amor, de que tipo de mulher você gosta? Das bonitas ou inteligentes?...
Responde o marido:
- De nenhuma das duas, eu gosto é de você”