(Um Monge Solitário)
Os tuins que vinham comer as azedinhas,
no meu tempo de moleque enchiam os viveiros.
Com seus modos, ares de abobalhados vinha,
E caiam no alçapão, se faziam prisioneiros!
Quando á tardinha já terminada a faina,
Vinha eu eufórico a tira-los da mísera prisão.
Agora já desobstruso com minha “laina”(sossego)
soltava-os em revoadas perdidas na imensidão!
Das minhas brincadeiras de moleque,
eram estas as que mais me descontraiam.
E aquelas avezinhas pequeninas verdes sem breques,
Batendo suas asinhas nos ares sumiam!
Não as entregava a nenhum animal felino,
eu me divertia mesmo ao vê-las em revoadas.
Destas brincadeiras sem nenhum mal-quirino...
- agora, viveiros de portas arreganhadas!
“Não devemos prender inocentes”.