Amando a serva

(Um Monge Solitário)

 

Entre as servas uma encontrei,

dormindo após um dia de labor.

Despertei-a; ela me pediu amor,

que por prazer não o recusei!

 

Entre folhas e as luzes das velas,

dirás meus versos proclamando.

Pois meus gazéis fora decorando,

nos espiavam pela fresta da janela!

 

Qual silencioso fantasma ouviam,

os rascões desocupados a esmo.

Então a serva jurou a mim mesmo,

testilhar com aqueles que se atreviam!

 

Noite inesquecível com ela fora,

chorou de prazer me tratou com desdém.

Sem se importar com qual ou quem,

nos espiava do lado de fora!

 

 

“As trevas encobriam os olhos de Caim,

e com isso morreu Abel”.

 

Diác. Antonio Antognoli Sobrinho

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