(Um Monge Solitário)
A orquestra da floresta com suas liras me estonteia.
Nela não tem labéu nem tampouco zombaria.
Nas itupavas descem pra se banhar, canta em harmonia,
o esplim não existe nem sequer as liras rodeia!
Piegas as vezes tentam se aproximar, orquestra levanta,
vai tanger suas liras em plagas bem distante.
Depois voltam plácidas e não por caminhos errantes,
e a todos por onde passa com suas liras por certo encanta!
As vezes nos seus derriços trazem muitos filhotinhos,
que sem demora vão compor tão grande orquestra.
E tanta felicidade traz formando assim grande festa,
- Liras... Liras da floresta, orquestra de passarinhos!
Os ciparrissos da floresta com suas folhas perfumadas,
ajudam a enfeitas tão grande feliz orquestra vegetal.
Mas a beleza chega mesmo é pelo romper matinal...
- Oh! quando aprecio o belo desta orquestra afinada!
“Podemos até pensar em fugir de Deus,
mas ele pode estar mesmo até na ultima curva do caminho”.
Diác. Antonio Antognoli Sobrinho