Desde cedo tornamo-nos leitores das histórias em quadrinhos, das HQs, que eram publicadas nos diversos gibis voltados para o mais variado público, tais como o infantil, os fãs de histórias de terror, os admiradores de super heróis e os de humor. São muitas as boas lembranças que ficaram gravadas nas nossas mentes infanto-juvenis. Assim, resolvi, na coluna desta semana, fazer uma homenagem a alguns personagens que ficaram marcados na memória: O Superman, também chamado de Super-Homem, é um dos maiores ícones do século XX. Clark Kent, nome dado por seus pais adotivos da Terra, na verdade nasceu no distante planeta Krypton. Quando seu planeta estava à beira de um colapso, seu pai resolveu mandá-lo, ainda bebê, para outro planeta. Conforme vai crescendo, Clark descobre seus poderes e passa a disfarça-los sob a forma de um jornalista comum. Pouco a pouco, vai assumindo seu papel de herói. Entre seus poderes, os mais espetaculares eram: super força, super velocidade, invulnerabilidade, capacidade de voar e a famosa visão de raio-x.
A Mulher Maravilha, vivida pela princesa Diana, é uma das mais famosas heroínas das histórias em quadrinhos. Diana foi criada por sua mãe a partir do barro e recebeu vida dos cinco deuses do Olimpo. Diana foi enviada ao mundo dos homens para combater as guerras e manter a paz na Terra. Seus superpoderes incluem: superforça, velocidade, vôo, regeneração e imortalidade por causas naturais.
Homem Aranha, o Spider Man, é a identidade secreta de Peter Parker, que decidiu combater o crime depois de ter visto seu tio ser brutalmente assassinado. Peter foi picado por uma aranha que carregava moléculas radioativas e passou a ter poderes de aranha, como a habilidade de soltar teias e de grudar seu corpo em superfícies.
Shazam , conhecido como Capitão Marvel, é mais um super-herói de histórias em quadrinhos. Apareceu pela primeira vez em 1940, durante a era de ouro dos quadrinhos. Capitão Marvel é o alter ego de Billy Batson, um jovem que trabalha como repórter de rádio e foi escolhido, devido a sua bondade interior, para receber os poderes do Mago Shazam, a fim de preservar a justiça e a paz no Universo. Sempre que Billy falava o nome "Shazam", ele era instantaneamente atingido por um raio mágico que o transformava em um super-herói adulto com poderes sobre-humanos, uma criação original que passou a ser copiada pelos jovens leitores. Os poderes do Capitão Marvel são oriundos de seis heróis lendários que lhe concedem as seguintes características: Salomão (sabedoria), Hercules (vasta força física), Atlas (resistência, invulnerabilidade), Zeus (poderes mágicos), Aquiles (coragem) e Mercúrio (velocidade, capacidade de vôo).
Batman, o Homem Morcego, era a identidade secreta do bilionário Bruce Wayne. Bruce teve seus pais assassinados quando ainda era criança, o que criou em seu coração o desejo de acabar com o crime e os criminosos de sua cidade, Gotham City. Sob a figura de um morcego, uma das criaturas que Bruce mais temia, passou a combater os criminosos em Gotham, apoiado por seu mordomo, Alfred, bem como financiado por sua grande fortuna. Diferentemente dos super heróis já citados, Batman não era dotado com poderes especiais, utilizando somente suas técnicas de luta e aparatos que construiu em sua Bat Caverna.
Por fim, deixei o simpático Little King, criado por Otto Soglow há 80 anos. Esse personagem começou a ser publicado em 1931 na conceituada revista The New Yorker. O traço de Soglow era muito elegante e sofisticado e seu Reizinho (imagem reproduzida acima) – como ficou conhecido no Brasil – logo ganhou fama e dois anos depois estrelava uma série de desenhos animados. Na década de 1950 o Reizinho estava presente em revistas em quadrinhos e em vários jornais e revistas do mundo todo. A genialidade de Otto Soglow era tão grande e seu traço tão sofisticado que as tiras do Reizinho eram compostas apenas por imagens, sem a necessidade de textos para a compreensão de suas histórias. Depois da morte de Soglow, o Reizinho parou de ser publicado.
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Para o gozo de jovens e adultos, está mais que na hora da mídia escrita voltar a editar as legítimas histórias em quadrinhos, em substituição às tirinhas importadas, publicadas nos nossos jornais, com diálogos indecifráveis que ninguém entende.