Salve a Mandioca

SALVE MANDIOCA!

Mandioca, aipim, castelinha, macaxeira, mandioca-doce, mandioca-mansa, maniva, pão-de-pobre, mandioca-brava, mandioca amarga, são termos que foram criados para um arbusto encontrado em uma remota região no sudoeste da Amazônia. Antes da chegada dos europeus à América, já estava difundido como cultivo alimentar, até a América Central, o sul do México,   Guatemala, El Salvador, Belize e partes da Nicarágua, Honduras e Costa Rica. Segundo conta o sociólogo Gilberto Freyre no seu livro Casa Grande e Senzala, ao chegarem ao Brasil, os primeiros europeus se espantaram com a fartura da farinha de mandioca, muito mais abundante e fácil de ser produzida que a farinha de trigo européia. No Brasil Colônia, foi um dos principais alimentos utilizados. Em forma de farinha, integrava vários pratos como bolo, beiju, sopa, angu e, às vezes, misturada apenas com água ou com feijão e carne, quando havia. A mandioca tinha uma enorme importância para a alimentação dos índios e dos primeiros colonizadores do Brasil. De acordo com uma carta do Padre José de Anchieta em 1554, foi o motivo para a fundação da cidade de São Paulo. Os índios cintas-largas do Mato Grosso e de Rondônia obtinham a raiz à sua maneira: ao invés de arrancar o pé inteiro como quase todos os outros índios faziam, suas mulheres cavavam o solo e removiam apenas as raízes grandes, deixando as menores se desenvolverem. Depois do arroz e do milho, a mandioca é a terceira maior fonte de carboidratos nos trópicos, um dos principais alimentos básicos no mundo, existindo na dieta básica de mais de meio bilhão de pessoas. Alguns tipos de mandioca são altamente tóxicos, mas podem ser consumidas após um preparo especial. Espalhada para diversas partes do mundo, tem hoje a Nigéria como seu maior produtor.

Durante a abertura dos Jogos Olímpicos Indígenas no Palácio do Planalto, a presidente Dilma, ao discursar, disse que nós brasileiros somos autores de uma das maiores conquistas da humanidade: - "Vejam os senhores! Nós somos responsáveis por essa extraordinária conquista da humanidade, que é a mandioca!" Em vez de falar sobre o óbvio, como mineira tinha obrigação de promover o polvilho, a fécula de mandioca utilizada para o preparo da massa do pão-de-queijo, bolinho típico de sua terra natal. Depois disse que não respeita delatores e ainda meteu Tiradentes na historia fazendo uma enorme confusão entre a inconfidência mineira e a ditadura militar de 1964. Quis seguir a risca Abelardo Chacrinha o "Velho Guerreiro", protagonista de um dos mais populares programas da televisão brasileira nas tardes de sábado. Era um programa de auditório que apresentava atrações musicais e show de calouros. Seu bordão preferido: quem não comunica se trumbica. Dilma, a caloura, se comunicou muito mal! Merecia era uma buzinada! Plagiando Luiz Fernando Veríssimo: A diferença entre o Brasil e a Republica Checa é que a Republica Checa tem o governo em Praga e o Brasil tem essa "Praga" no governo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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