Frutos de uma reflexão

É correto e louvável lutar e perseverar em busca da realização de nossos ideais e metas, mas não podemos ignorar alguns aspectos reais e abrangentes que nos envolvem a todos:

1) Embora sejamos únicos no universo, dotados de dons admiráveis, somos também limitados e incompletos.

2) Embora únicos, com qualidades e deficiências próprias, o Criador nos deixou as “ferramentas” necessárias para romper barreiras e superar obstáculos, como também construir “pontes” que nos unem e sensibilidade para não só conhecermos a nós mesmos, mas descobrir a verdadeira identidade do próximo.

3) Nascemos e nos desenvolvemos na partilha de nossos bens materiais e espirituais. E, por incrível que possa parecer, esta partilha e divisão de nossos bens não nos empobrecem, mas, ao contrário, nos enriquecem muito mais do que podemos imaginar. Por quê? Porque assim ensinou Cristo com suas palavras e, principalmente, com o seu testemunho. Este princípio nos foi plantado no coração pelo próprio Criador. Assim, quanto mais generosamente repartimos com os irmãos, mais enriquecidos nos tornamos pela graça de Deus, e muito mais agraciados com a reação de nossos irmãos reconhecidos.

4) Quando se trata de beneficiar alguém necessitado, quanto mais generosos formos, maior será nossa recompensa por parte do Pai das misericórdias.

5) De onde Cristo partiu para alimentar cinco mil pessoas famintas num lugar árido, sem recursos? Da generosidade de um menino do meio do povo, que doou “todo” o seu lanche: cinco pães e dois peixes. O que significa isso diante da necessidade de uma multidão faminta? Olhando somente a limitação humana – NADA.

 

Porém, entregando “tudo” nas mãos do Cristo, mesmo sendo tão pouco, mas com generosidade, o milagre acontece. Aprendamos a lição: na proporção de nossa fé, generosidade e amor pelo próximo será nossa recompensa, a seu tempo e sua hora, no projeto divino.

 

Cônego Pedro Paulo Scannavino

Paróquia São João Batista

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