Aqui não se trata de “receita infalível”, mas de algumas “sugestões” que certamente nos ajudarão a parar, pensar, não nos precipitar, para achar a solução viável e atingível, sem desânimo ou desrespeito.
1º) Aceitar que a solução do problema nem sempre está nos outros e sim em nós mesmos. Algo não está dando certo? Não procure “culpados” fora de si próprio, mas questione-se: O que e como “eu” posso e devo agir? Já esgotei todas as alternativas que dependem de mim?
2º) Se sozinho não vejo saída viável, a quem recorrer? A Deus? A parentes? A um amigo? A um profissional capacitado da área, como médico, psicólogo, psiquiatra, padre etc. etc.?
3º) Partindo do princípio de que não sou só matéria nem só espírito, mas uma pessoa criada à imagem e semelhança de Deus, com necessidades materiais e espirituais, o que está falhando no meu cotidiano? Prudência? Religião? Responsabilidade? Aproveitar melhor o meu tempo e as oportunidades? Seria uma deficiência de saúde física ou psíquica?
4º) Fico preso ou voltado para os acontecimentos do “passado”, prejudicando a realização do “presente”? O que importa realmente é o “hoje”, em vista do “amanhã”. Se a realidade passada deixou muito a desejar ou me prejudicou profundamente, não poderia isso ter sido providencial? Isso nós só constataremos no futuro, que só a Deus pertence. Os obstáculos que podem ser considerados “barreiras” intransponíveis podem transformar-se em “degraus” para maiores conquistas. Vamos encarar nossos erros passados como um aprendizado, experiência de vida, amadurecimento para melhor viver os dias que Deus nos está dando.
5º) Observar e conhecer o máximo possível a pessoa ou a realidade em questão. O que devo fazer que depende de mim? Como cristãos, não seria mais coerente e correto entregar nas mãos de Deus a questão, ou melhor, entregar-se à vontade divina, tendo paciência de esperar a “hora de Deus” e aceitar a vontade dEle, que nem sempre corresponde à nossa?
Cônego Pedro Paulo Scannavino
Paróquia São João Batista
