O professor Alfredo Gonçalves diz bem como é esse caminhar: “Somos caminhantes da estrada da vida. Colhemos dúvidas e lições. Em cada esquina, encontramos dor e esperança; força e fraqueza; medo e coragem. Esses são os companheiros de viagem. Nossa escola é o caminho que revela mistérios, responde segredos, dá e recebe tesouros, busca e esconde horizontes. No ato de caminhar, somos aprendizes e, às vezes, sábios! Aprendemos e ensinamos. Com os pés em marcha, vem a luz e, com mãos solidárias, se abrem veredas. O coração ferido é fonte de esperança; a alma que sofre abre asas e voa; o fundo do poço é o começo da subida. Estamos a caminho, sempre a caminho! Somos caminhantes, peregrinos da fé e da esperança!”.
Caminhar é também enfrentar turbulências. Sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas só podem nos tirar a calma, a paciência, a harmonia se permitirmos que elas entrem em nosso espaço. Indisciplina e falta de referencial de vida geram desequilíbrio, instabilidade.
Vamos refletir sobre o seguinte acontecimento: “Um homem, apesar de muito rico, era invejoso, egoísta, vingativo, enfim, um mau caráter. Um dia, quis prejudicar um bom comerciante que estava em destaque. Então, resolveu presentear a sua vítima no dia do seu aniversário. Para provocá-lo, mandou preparar uma bandeja cheia de lixo e sujeiras. E, na presença de todos, mandou entregar o presente. O aniversariante abriu o presente, constatou a irreverência do conteúdo ofensivo e, gentilmente, agradeceu e pediu para que o portador o aguardasse só por uns instantes, pois gostaria de retribuir aquela gentileza. Em seguida, jogou fora o lixo, lavou bem e desinfetou a bandeja, encheu-a de flores e devolveu-a com uma carta onde podia ser lida a seguinte frase: ‘A gente dá o que tem de melhor’”.
Tiremos nossas conclusões!
Cônego Pedro Paulo Scannavino
Paróquia São João Batista