Amar o próximo como Deus nos ama

Para amar o irmão é necessário acolhê-lo! E só acolhe o irmão quem primeiro gastou tempo com Deus, na prece, na meditação!
Só quem tem tempo para o Senhor encontra tempo para servir e libertar o irmão na caminhada do cotidiano. É preciso recolher-se primeiro no silêncio interior para depois assumir a missão de apóstolo e missionário.
Quem encontrou Jesus em profundidade já não consegue escondê-Lo, mas irradia-O naturalmente. Nem precisa fazer discursos, sermões, pois contagia sem palavras, anuncia em silêncio.... Foi o que o Papa Paulo VI afirmou: - “A igreja de hoje precisa mais de testemunhas do que de mestres! ”.
Na carta aos Romanos, São Paulo tem uma frase marcante que deveríamos decorar: - “Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração”. Cristão triste, desanimado é um triste e pobre cristão. O entusiasmo contagia, empolga, infunde alegria, motivação.
Desde que a Cruz do Calvário recortou os horizontes de Jerusalém, há mais de dois mil anos, a esperança cristã alimenta nossas “pequenas grandes” esperanças humanas, nosso anseio de servir, de viver! A verdadeira alegria é um eco da vida divina dentro de nós!

Senhor, nosso refúgio e fortaleza, guarda-nos como a pupila de teus olhos; esconde-nos à sombra de tuas asas. Com tua graça, Senhor, queremos transformar toda a nossa vida ou existência num salmo de júbilo, de louvor e ação de graças. Sabemos que nos ama desde toda a eternidade, conferindo um sentido profundo a cada dia e momento de nossa jornada peregrina. Profundamente gratos pela nossa existência e vocação apóstola-missionária, Cristo da Eucaristia, do Calvário e da Ressurreição, amém!

Cônego Pedro Paulo Scannavino
Paróquia São João Batista

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