“Quem quiser ser meu discípulo, renuncie a si mesmo, toma sua cruz todos os dias, vem e segue-me” (Marcos 8,34)
Cristo deixou bem claro esta realidade através de palavras, comparações e, principalmente, atitudes.
É gratificante e consolador quando nos sentimos cristãos conscientizados e até estimulados a perseverar na luta diária, ao nos considerarmos “discípulos” do Mestre Jesus. Porém, quais são as autênticas características de um “discípulo” de Cristo?
Ouçamos o que Ele nos diz:
1º) “Quem quiser ser meu discípulo...”
Nesta frase, Jesus demonstra que ninguém está obrigado a ser seu “discípulo”. Ele diz: “Quem quiser”. Ele respeita a nossa liberdade, porém exige coerência.
2º) “Renuncie a si mesmo...”
Essa é a primeira exigência – renunciar a si próprio, colocando em primeiro plano o projeto de Deus e a sua Vontade, e só depois buscar nossos próprios interesses humanos.
3º) “Toma sua cruz todos os dias...”
O significado de cruz neste contexto não é só resignação diante do sofrimento, mas é assumir até as últimas consequências nossa missão de batizados e nossa função dentro da comunidade Igreja.
4º) “Vem...”
O que Jesus quer ensinar com esse “vem”? Normalmente, nós nos acomodamos na reflexão, nas intenções, nos projetos humanos, porém, não partimos para a ação concreta, na direção do ideal proposto.
5º) “Segue-me!” Como fazer isso?
a) Conhecer cada vez mais profundamente Jesus Cristo e seus passos.
b) Identificar quais foram os caminhos percorridos por Jesus, de Belém até sua ressurreição.
c) Partindo do nosso procedimento diante da realidade do dia a dia, como deverá ser nosso comportamento como seu discípulo e seguidor? Devemos nos lembrar sempre que “o discípulo não é maior que seu Mestre e Senhor” (Lucas 6,40).
Cônego Pedro Paulo Scannavino Paróquia São João Batista