Acontecem certas coisas em nosso cotidiano que parecem normais e corretas, porém, o tempo e as consequências provam o contrário.
Por que será que os homens de bem, conscientizados e cristãos convictos, se sentem desconfortados e na dúvida quando convidados a assumir cargos eletivos dentro da política atual?
Se de um lado querem reverter a situação, sendo úteis à sociedade, colocando seus dons e talentos a serviço do bem comum, por outro lado, se sentem impotentes e temerosos de serem “contaminados” pela ganância e falta de patriotismo dos “falsos” políticos.
Vale a pena acreditar nas promessas de solução de problemas existentes, na sinceridade e caráter dos políticos que “ditam as regras” em nosso país? Até quando iremos conservar esse “modelo perverso” de falsa política e falsos políticos?
Observando mais profundamente a nossa realidade, o que constatamos? Será que ainda podemos ver candidatos bem intencionados, com vontade e capacidade de legislar ou governar, buscando unir forças para melhor atuar em benefício da comunidade e atingir as metas não só para solucionar problemas, mas com perspectivas de abrir o horizonte para conquistas, progresso e bem estar dos esperançosos eleitores?
Embora não devamos generalizar a situação, não podemos, em contrapartida, continuar “em cima do muro”, iludidos e iludindo pessoas desesperadas, anestesiando consciências, como se tudo fosse irreversível e sem alternativas.
Esse é um pensamento apenas para os pessimistas ou talvez despeitados que, embora reconheçam, não valorizam esses idealistas que estão provando concretamente que é possível mudar e sair da estagnação, voluntária ou não.
Damos os parabéns a todos aqueles que acreditam e colaboram para a melhoria do cenário político e econômico do nosso país. Desejamos que perseverem em seu ideal de cidadania e continuem partilhando os dons e talentos que Deus lhes deu.
Cônego Pedro Paulo Scannavino Paróquia São João Batista