Para os meus amigos que estão solteiros, o amor é como borboleta. Por mais que se tente pegá-la, ela sempre fugirá. Mas quando menos se espera, ela está novamente ali ao seu lado. O amor pode fazê-lo feliz, mas, às vezes, também pode feri-lo.
Mas o amor será especial apenas se você tiver o objetivo de se dar somente a um alguém que seja realmente valioso. Por isso, aproveite o tempo livre para fazer uma boa escolha.
Para os meus amigos não solteiros: o amor não é se envolver com a pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos, pois não existem príncipes nem princesas como nos contos de fada. Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo lidar também com seus defeitos.
O amor só é lindo quando encontramos alguém que nos ajude a nos transformarmos no melhor que podemos ser.
Para os meus amigos que gostam de paquerar: nunca diga “te amo”, se não estiver interessado. Nunca fale sobre sentimentos, se eles não existem. Nunca toque numa vida, se não pretende romper um coração. Nunca olhe nos olhos de alguém, se não quiser vê-lo derramar-se em lágrimas por causa de você.
A coisa mais cruel que você pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você, quando você não pretende fazer o mesmo.
Para os meus amigos casados: o amor não pode fazê-lo dizer: “a culpa é sua”, mas faz com que diga: “me perdoe”. O amor nos faz compreender o outro, tentar sentir a diferença e nos colocarmos no seu lugar. Diz o ditado que um casal feliz é aquele feito de dois perdoadores. A verdadeira medida de compatibilidade não são os anos que passaram juntos, mas o quanto, nesses anos, eles foram bons um para o outro.
Para os meus amigos que têm medo de terminar: às vezes, é duro terminar com alguém, e isso nos dói na alma. Porém, dói muito mais quando alguém rompe conosco, não é verdade? Não engane tal pessoa, não seja grosso (a) e rude, esperando que ele/ela adivinhe o que você quer fazer. Não o (a) force a terminar com você, pois a melhor forma de ser respeitado é respeitando.
Para terminar:
“Eterno é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade que se petrifica, e nenhuma força o resgata” (Carlos Drummond de Andrade).
Cônego Pedro Paulo Scannavino Paróquia São João Batista