“Você não se importa com o seu futuro? Pois é melhor cuidar dele ou não terá nenhum”. (Bill Gates)
A árvore é nossa grande e silenciosa amiga. Ela nos oferece: beleza das flores, doçura das frutas, tranquilidade da sombra, abrigo às aves e principalmente através da fotossíntese fornece o nosso precioso oxigênio. Por tudo isso nossos aplausos de gratidão á árvore!
Mesmo com a humanidade imperfeita a árvore apresenta-se como uma perfeição de Deus. Pena que o ser humano é muito ingrato e ainda não entendeu isso! Deus sempre faz a parte dele descendo até seu filho homem, mas o homem faz questão de não se engajar e resiste não se aproximando do Pai. Que coisa não?
Uma árvore nos dá belos ensinamentos. Lembro-me de ter visto em uma chácara uma placa junto a uma árvore “Cedro-rosa” centenária contendo esta mensagem: “Prece à árvore: Amigo, junto ao ar puro da manhã e ao crepúsculo eu te ofereço aroma, flores, frutas, sombra. Mas se ainda não te bastar, curvo-me e te dou teto para teu abrigo, mesa para teu pão, leito para teu repouso, apoio para teus passos, bálsamo para tua dor, altar para tuas orações. Eu te acompanho até à morte. Rogo-te, não me maltrates!”.
Uma pergunta: Será que existe árvore feliz? Com certeza! Feliz é a árvore bem enraizada assim como o homem, comprometido com uma vida útil e digna. Feliz é a árvore que nasceu naturalmente, por mérito do vento ou dos pássaros frutígeros. Eles se beneficiam da polpa do fruto e ainda perpetuam a flora favorecendo a vida do homem e de outros animais.
A árvore é muito feliz quando não sofre a agressão dos “homens predadores” com a violência dos seus machados afiados, ou com seus mortíferos agrotóxicos ou mesmo com incêndios irresponsáveis e destruidores. Homens insensíveis assim se vingam covardemente das folhas que se soltam e ficam no solo e das raízes que se avolumam nas calçadas. São homens de atitudes indignas. Ignoram que essa é a natureza da árvore uma legítima fonte do bem.
Para cada árvore cortada, o homem deveria ter o compromisso de plantar três. Basta pegar uma semente de manga, abacate, pitanga, ou qualquer outra espécie, deixar no sol por um dia e a seguir plantar próxima à superfície. Não esquecer de aguar e marcar com uma estaca. É muito fácil não? A propósito você já plantou uma árvore?
Podemos e devemos conviver com a presença da árvore, se possível abraçar essa relevante obra de Deus! O homem ao resgatar a natureza além de fazer grandes benefícios a si mesmo, agrada a Deus.
Homens normais se transformam extraordinários quando entendem que teem dentro de si uma árvore. Sim é verdade, há uma árvore dentro de você! È a sua alma em evolução. Sem uma aceitação real da vida, essa árvore certamente definhará, murchará e não dará frutos. Não basta cuidar de sua cruz.
É importante pensar que você não é simplesmente um corpo com vida material, mas principalmente alguém que possui um espírito que deve evoluir e desabrochar em luz e amor. O importante é a árvore que existe em você e o encoraja a seguir em frente.
Reflexão – Nós temos uma vida inteira pela frente com as árvores ao nosso lado. E nós? Quantas vezes estivemos ao seu lado? É importante prestar atenção às escolhas que fazemos, pois vamos ter que um dia refletir mais profundamente sobre nossos acertos e erros. Que jamais precisemos dizer: “À beira do caminho tinha uma árvore. Tinha uma árvore abeira do caminho... Tinha!”.
Agora um pouquinho de números. O mundo tem sete bilhões de seres humanos. Se cada cidadão plantar três árvores por ano, teremos vinte e um bilhões de árvores plantadas. E se cada árvore produz duas caixas de frutas teremos quarenta e dois bilhões de caixas de frutas diversas. E se cada caixa tem aproximadamente 45 frutas (laranjas) teremos quase dois trilhões de frutas... É delícia e saúde para ninguém botar defeito... Aplausos à natureza e aos homens de boa vontade! Não se economize para economizar o verde. Não é pressa é necessidade.
Agora um pouquinho de vida, a dica vem de Goethe: “Ás vezes o nosso destino se parece com uma árvore frutífera no inverno. Quem pensaria que os ramos reverdeceriam e floresceriam? Mas esperamos que assim seja e sabemos que assim será”.
Antônio Valdo A. Rodrigues