Grande lição

“Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém. Posso apenas, dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência para que a vida faça o resto”. (William Shakespeare)


A gente quer ser feliz, mas nem sempre consegue. Isso acontece porque nem todas as pessoas, estão sujeitas à boa ação e decidem com atitudes erradas. O mundo é conflitante, uns são do bem, outros nem tanto...

Os entediantes – A sociedade é formada de duas tribos: Os ‘entediantes’ e os ‘entediados’. Explico: Tem gente que acha que viver é fazer o que quer e quando quer, são os entediantes. Não pensam no mal que pode cair sobre eles, mas nos prazeres que estão ao seu alcance. Eles têm algumas destas desvirtues: são egoístas, aborrecentes, fastidiosos, pouco criativos, enfadonhos, cansativos, materialistas, insensíveis, atrevidos, grosseiros, malcriados, donos da verdade. É um desafio à condição humana. Você conhece alguém assim? Certamente muitos! E desculpe o ‘sincericídio’, quase sempre estão bem próximos de nós.

Os entediados – Ainda que, às vezes, possam ‘ser entediantes’, mas, percebem quando incomodam. No geral são tolerantes, pacienciosos. Fazem o possível para compreender o lado bom do entediante. Nem sempre conseguem ser janelas ensolaradas de sabedoria para fortalecer a fé, a esperança, a paz nos corações. Mas é assim mesmo que a vida flui. Um dia o ser humano, não vai perder o foco e, vai compreender a força que reside no bem.

A grande lição – Há ensinamentos com verdades inquestionáveis que nos ajudam a ter ótimo referencial de vida. A historinha que vamos conhecer aconteceu com o filósofo Sócrates. Um dos seus alunos exagerava no exibicionismo. Chegava a ser ‘bastante entediante’. Um dia ele resolveu testar a sabedoria do mestre. Então foi assim...

Aluno e mestre – O jovem reuniu os colegas e disse: ‘Hoje eu vou confundir o professor. Tenho certeza que ele vai errar. Ele sempre acerta, mas desta vez ele vai vacilar’. Os colegas ficaram apreensivos e, ao mesmo tempo, curiosos para saber a estratégia, a pegadinha do colega insolente. E chegou o grande momento. Sócrates já estava reunindo seus alunos, sob uma árvore, prestes a começar a tarefa educativa. Nesse ínterim, o jovem ‘difícil no trato’ já segurava, entre as mãos, uma ave do qual se via apenas a cabecinha. Ele pensava assim: ‘Vou mostrar ao mestre e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que está viva, eu aperto minhas mãos e a mato. Se ele disser que está morta, eu abro as mãos e ela sai voando’. E pensando assim, aproximou-se do mestre e disse: ‘Professor Sócrates, diga-me, o que tenho em minhas mãos?’ Sócrates observou e respondeu: ‘Uma ave’. ‘Isso mesmo! Agora quero que o professor me responda se a ave está viva ou morta?’ Sócrates olhou atentamente e com firmeza de voz disse: ‘Meu caro jovem a decisão, de vida ou morte, está em suas mãos. Se apertar as mãos você a mata, se abrir a ave sai voando’.

Moral da história – Que haja responsabilidade para as escolhas e decisões que fazemos. Quando a escolha não é bem pensada, é leviana, porque não tem indícios de Deus na parceria. Neste caso os problemas vão existir e raramente resolvem-se por conta própria e quando deixados sem solução, o mal se alastra consideravelmente.

Esponjas – As pessoas são como esponjas: absorvem tudo a seu redor e agem de acordo com aquilo que captam. A todos os instantes estamos em contato com grandes lições, mas é oportuno saber que a ‘lição maior’, a principal e mais extraordinária está a caminho. Deus só vai nos revelar no crepúsculo de nossa existência. Então vamos compreender todos os conflitos que nos afligiam.

Reflexão – Vivemos em um mundo que parece que o ‘certo deu errado’ e o ‘errado deu certo’. Temos a impressão que há, cada vez mais, iniquidades e inquietação. Muitos fingem que não enxergam as coisas erradas. São os ‘adultolescentes’, presos entre a idade adulta e a adolescência. Que lástima! É uma pena que para muitos a falta de controle se sobrepõe à razão. Importante, ter afeto é ter um relacionamento com Deus. Só materialismo, só carnalidade, é imaturidade. O dinheiro vai ficar; o carro vai ficar; a casa vai ficar. O caixão não tem gavetas! Mas é bom saber que nesse imbróglio, a única coisa que fica é o registro do nosso amor nos corações. Então seremos lembrados por termos vivenciado carinho a todos que cruzaram o nosso caminho.

Nota – Toda lição de vida é ‘grande lição’ de vida que nos recompensa, nos disciplina ou nos corrige. Em todos os casos, quando a lição não é justa é útil. Eis nossa consolação!

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