“Nem eu nem ninguém mais pode percorrer esse caminho por você. Você deve percorrê-lo”. (Walt Whitman)
O objetivo desta coluna, neste semanário, é dizer algo novo ou pelo menos, algo interessante. Todos nós temos tentações e peculiaridades e elas existem no presente. O resto se arranja. O futuro fica para o futuro. Uma historinha peculiar – Um senhor morava com sua família em um sítio próximo a uma grande floresta. Certo dia ele recebeu, de presente um cavalo. Acontece que, ao lado de sua propriedade, residia um homem palpiteiro. Tudo observava e não perdia oportunidade para comentar a vida dos outros. Ao ver a cena do cavalinho disse: ‘Que sorte não? É bom demais receber um cavalo de presente’. O senhor com sabedoria respondeu: ‘Pode ser sorte, pode ser azar’. Passaram-se alguns dias. O cavalo pulou a cerca e fugiu, sumindo na floresta. O vizinho viu, sorriu e comentou: ‘Que azar não? O cavalo era tão útil!’ O senhor respondeu: ‘Pode ser azar, pode ser sorte’. O vizinho não entendeu nada! A volta- Após alguns dias, o cavalo fujão, voltou da floresta acompanhado de outros dois cavalos. O vizinho falou: ‘Veja que sorte! Agora vocês tem três lindos cavalos. O senhor respondeu: ‘Pode ser sorte, pode ser azar’. E o filho recebeu a incumbência de domar os cavalos selvagens. Ao tentar domesticar, na primeira montaria, caiu do cavalo e quebrou a perna. O vizinho viu: ‘Que azar não? O seu filho acidentou-se’. O pai: ‘Pode ser azar, pode ser sorte’. A guerra – O país entrou em guerra com outra nação. Um general estava convocando e recrutando todos os jovens para obrigatoriamente se apresentarem para as fileiras do exército. Ao chegar à casa, viu o rapaz e disse: ‘Esse não pode ser um soldado está acidentado’. O vizinho viu e disse: ‘Que sorte não? Todos os jovens vão à guerra e não sabem se vão voltar, mas seu filho está livre da guerra. O pai respondeu: ‘Pode ser sorte, pode ser azar’. Passaram-se os anos, o jovem já estava com idade para se casar e conheceu uma linda mulher... O vizinho viu e comentou: ‘Que sorte hein? É lindíssima a mulher com que seu filho vai se casar’. O pai respondeu... Afinal é sorte ou azar? Esta historinha não termina até o momento do ‘está consumado’. Fica para a imaginação de o leitor interpretar que algo só é impossível, até tornar-se possível. As pessoas veem fatos, mas não é bem isso que a vida pede. Tudo tem um recomeço e enxergar além das aparências é próprio de pessoas sensatas que compreendem que as circunstâncias não são programadas por homens, mas pelo Criador. Tudo o que acontece tem um propósito. Nada de querer saber por quê eu? Por quê agora? Deus não precisa ser questionado. Ele permite acontecer. Nada é azar, nada é sorte, tudo é apenas inteligente ação do Criador que tem como foco aperfeiçoar o ser humano. As virtudes – Conta-se que um rapaz conheceu uma mulher maravilhosa. Ele a amava e queria saber se era a mulher ideal. Aproximou-se de um guru e começou a descrever todas as qualidades da namorada: ‘beleza, riqueza, elegância, inteligência’, e assim ele ia revelando as virtudes da sua querida companheira... O filósofo, tinha o cuidado de, desenhar ‘um zero’ para cada qualidade. Finalmente o rapaz disse que ela era meiga, humilde e dócil. O filósofo então escreveu o número ‘um’ na frente dos zeros. Somente assim as ‘virtudes’ adquiriram imenso valor. Nem sorte, nem azar, apenas sensatez. Destino – Acredite, tudo aquilo que o Mestre tem para você, não serve para mais ninguém, só para você mesmo. O que é teu merecimento. É teu! O resto é história que o povo conta. Reflexão – A vida sempre vai ter momentos de glória, vergonha e dor. Por quê isso acontece? Só Deus pode responder! Uma coisa é certa, a vida joga a favor de quem curte sensibilidade e não se economiza para crescer. Essa é a lição que devemos entender: tudo que envolve a vida do ser humano é relevante e tem uma razão de ser assim. Tem gente que tem tempo para tudo na vida. Só não tem tempo para transformação. Não são ocupadas demais, são desligados demais, egoístas demais...Nota: Quem não liga para sorte ou azar entende que a vida tem que ter retidão de dedicação. Quem não pensa assim ou está desinformado ou quer desinformar.