“Afinal o que é a vida? Um sonho de uma noite de verão? Uma comédia humana? Um paraíso perdido?” (Anátole France)
É só querer, o amor, sempre o amor, cabe em qualquer lugar, nem que seja para entender melhor, que a vida tem razão de ser assim. Quando há comunhão de almas, basta se deixar levar pelo momento. Sem ressentimentos do passado.Um amor mal resolvido no passado não precisa ser a realidade do futuro. O passado passou, deixa-o lá,com suas dúvidas arquivadas. É até melhor não fazer muitas perguntas, há o risco de não encontrar respostas, até porque ofato agora é outro.Amar significa algum sacrifício. Não complique mais o que já não é simples. Não é legal acreditar que tudo vai ser sempre certinho, segundo nossas próprias ansiedades.
No amor há de tudo e ao mesmo tempo, não há nada, mas, há absoluta convicção, de que vale a pena acreditar nos seus bons resultados a curto ou em longo prazo. Muitos falam, falam e falam, mas preferem conviver com o desamor que é seu pecado favorito. Na boa, pode existir a falência do mundo moral, mas preferimos acreditar no amor como caminho de vida.
O amor é o caminho – “Não sou professor, não sou aluno, sou um caminhante. Da estrada, colho dúvidas e lições, em cada esquina encontro dor e esperança. De toda chegada faço nova partida. Força e fraqueza, medo e coragem são companheiros de viagem.
Minha escola é o caminho que vela e revela mistérios, e responde segredos,dá e recebe tesouros, busca e esconde horizontes. No ato de caminhar sou sempre um eterno aprendiz, a caminho da sabedoria.
Aprendo e ensino, ensino e aprendo! Dos pés em marcha é que vem a luz. Com mãos solidárias é que se abrem veredas. O coração ferido é forte esperança.A alma que sofre, abre asas e voa. O fundo do poço é o começo da subida. Estou a caminho sempre a caminho... Sou um peregrino da fé!” Nota: Este é o amor de: Alfredo J. Gonçalves. É determinação e vitória.
O amor e as jabuticabas – Um velhinho, já em idade bem avançada, estava cuidando de uma plantinha com todo carinho possível. O ancião fertilizava a terra com bom adubo, escorava com uma estaca e a regava constantemente.
Um jovem aproximou-se dele e perguntou: “Diga-me, o que o senhor está plantando?” “É uma jabuticabeira”, respondeu o ancião. “Ela demora a dar frutos?” quis saber o adolescente. “Pelo menos uns quinze anos” “E o senhor espera viver tanto tempo assim?” perguntou,com riso, o irreverente rapaz. “Não! Não creio que com meus 80 anos, viva tanto tempo, pois já estou no fim de minha jornada”, disse o ancião. “Então que vantagem o senhor leva com isso? “Nenhuma!”, foi a resposta.“A não ser a satisfação de saber que alguém colherá e que graças a Deus nem todos pensam como você!” Nota: Esse é o amor desprovido de egoísmo.
Propósito de vida – “Deus, passei tanto tempo te procurando. Não sabia onde estavas! Olhava para o infinito, não te via, e pensava comigo mesmo: ‘Será que tu existes?’ Não me contentava e a busca prosseguia. Tentava te encontrar nos templos e também lá tu não estavas. Senti-me só, vazio, desesperado e descri. E na descrença tropecei. E no tropeço caí. E na queda, senti-me fraco. Fraco procurei socorro. No socorro encontrei amigos. Nos amigos encontrei carinho sincero. No carinho, vi nascer o amor. Com amor, vi um mundo novo. E no mundo novo resolvi viver. O que recebi, resolvi retribuir. Retribuindo alguma coisa, muito recebi. E recebendo senti-me feliz. E ao ser feliz encontrei a graça e a paz. E tendo essa plenitude foi que enxerguei que, dentro de mim, é que Tu estavas. Foi em mim que, sem procurar, eu te encontrei”.
Nota: Esse é o amor de: Adélio Neves. É feito de convicção, fé e esperança.
Reflexão – Muitas pessoas não acreditam no amor. Acham que é cafonice. Afirmam que: “A vida é uma breve luta, onde a vitória é vã e o vencedor nada ganha”. Nós não pensamos assim! Como operários do amor, independentemente da idade, entendemos que todas as pessoas tem potencial para amar e serem amadas e que toda atuação de afeto, nunca volta vazia. É um trabalho de formiguinha.Questão de causa e efeito, ação e reação.E o amor vai ser sempre assim, um apelo à sensibilidade humana para que os “lovers”, (aqueles que amam), prevaleçam sobre os “haters”, (aqueles que odeiam).É só incluir Deus,no propósito e tudo vai acontecer no tempo certo como tem que acontecer.
Não sabemos se sucessivamente vão existir soluções para os problemas da vida, mas, se as pessoas se olhassem com mais cuidado, se o ser humano fosse mais sensível e menos carnal, com certeza, os episódios seriam bem diferentes.
Antônio Valdo A. Rodrigues
e-mail: valdo11rodrigues@yahoo.com.br
