Razão de amar

“O paraíso não é um lugar... É um breve momento que conquistamos”. (Mia Couto)


A vida é cíclica. Ela tem períodos de alegria imensa e de tristeza extrema. Quando se está alegre, é o amor a nossa ligação com o Divino. Quando se está deprimido, falta algo parece que tudo é negativo e nada é encorajador, alegre nem bom. Tudo é “Ai de mim”. É quando a gente sente frio na alma... É uma nostalgia aguda com forte desejo de dar as costas à realidade.

A propósito, estou lendo um livrinho de Deepak Chopra, “Mente sem Fronteira”. Ele expressa de maneira clara, simples e objetiva a razão de amar. Vamos conhecer só um pedacinho dessa preciosidade, afinal o amor não pode esperar, tem pressa...


Pense no amor. Fale sobre o amor. Expresse diretamente os seus sentimentos a quem você ama. Se não puder fazê-lo pessoalmente, escreva algumas palavras. Não precisa enviá-la. O exercício é para você, para estimular e fortalecer o estado de afeição em cada uma das suas células. Mas é preferível que você envie o que escreveu, porque vai querer ouvir em troca expressões de amor.

Não permita que o amor adormeça em você. Sem realizações positivas nada vai acontecer. Procure o amor! Isso é possível de muitos modos. Todo mundo gosta de saber que é amado, admirado, independentemente da idade que tem. Quando você busca oportunidades para preencher as necessidades dos outros nessa área, vai ter a gratidão deles refletida na sua própria fisiologia como a felicidade de ser amado. É possível que você perceba que esse “norte” te traz grande plenitude.

Encoraje o amor. A história de quase todo mundo é a história de um amor esperado para ser declarado, de uma afeição que teve de guardar em silêncio, por ter medo de vir à tona. Assim, encare como sendo seu dever dar às pessoas que o cercam permissão para que o amem. Encoraje a afeição delas, demonstrando a sua, sem levar em conta o que pode conseguir em troca. O amor verdadeiro é plenamente recompensado, simplesmente por fluir na direção do ser amado. Se houver retribuição, tanto melhor, mas isso não é preciso nem exigido. A educação do amor é um processo que começa em um momento e não termina nunca.


Alguém pode questionar: “É Valdo, as coisas não são tão simples assim! Como você quer que eu dê amor se poucos demonstram amor por mim?” A resposta é simples: talvez porque eles sejam o “espelho” do que você é. Experimente entender o amor através de migalhas. Mude a atitude, a expressão, o desempenho. Comece declarando a alguém: “Eu te amo!” Você vai sentir a força dessas três palavras e vai entender que o afeto explícito é um sentimento transformador. E tem mais, você não sabe se amanhã você vai existir, ou se vai existir a pessoa que você deveria amar hoje. Não amar é extremamente prejudicial à saúde e a nossa evolução. Eu sempre explico que o amor pune quando nos economizamos para amar.

O mundo visto apenas pelas lentes de coisas materiais perde tudo aquilo que faz a vida valer à pena. Todos os dias, todas as horas são momentos para amar. É a única alternativa: compreender, obedecer, amar sem discriminação.

Ateístas fazem uma jornada imprecisa, preconceituosa, enganosa. São intelectuais de “araque” e o pior, são tratados como estrelas no horário nobre. Babacas é o que são! Líderes de qualquer coisa que não expressa otimismo nem pessimismo, mas, total vazio existencial. São os “bobos da corte”, com sua mente perturbada se vestem com a “beca” do falso saber, da cultura inútil. Vivem ansiando pelos holofotes. Teem o costume de exagerar no exagero. São bons de briga e ruins de resultados. Isso tudo nos incomoda muito, afinal a elegância do saber fundamentado não está em decadência e nem pode ser meio mambembe. Trágico é o momento dos dias atuais! Só Deus mesmo! Abençoa-nos Senhor, pedimos-te que nos preserves do mal.


Reflexão – Como poetou Carlos Drummond de Andrade: “Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho é ímpar”. E é nesse mundo de diferenças e também cada vez mais dividido que nos é dado viver.

O homem é assim mesmo mais erra do que acerta, e por sua insensatez paga caro para viver mal. O momento é inadiável para fazer importante escolha: Ou nos curvamos submissos à barbárie dos materialistas levando-nos a não saber o que vem depois, ou acreditamos que Deus é o nosso universo. Discordar, quem há de?


Antônio Valdo A. Rodrigues
Clima Bebedouro

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