“Cultivar a sensibilidade em meio à proliferação de dogmas desprovidos de verdade, é sempre uma forma de elegância, sanidade e sabedoria”. (Huberto Rohden)
Neste ano novo, que a sensibilidade nos afete mais que as coisas materiais. A sensibilidade, não se nasce com ela. Nós a conquistamos aos poucos, ou, a recebemos de presente. Sensibilidade não é um ato isolado é um processo que começa quando nascemos e não termina nunca. Sempre estamos sensibilizando ou sendo sensibilizados...
Hoje vamos falar sobre ‘presentes’ que nos surpreendem em nossa jornada espiritual. Mas quais são esses presentes e quem são esses benfeitores?
Recebemos essa “luz especial” de: bons líderes de nossa comunidade; da família; de boas leituras que fazemos; de nossa igreja e muito de nossos professores-educadores. Eles não se economizam para nos “contaminar” com generosidade, conhecimento, sabedoria e principalmente a grandeza de Deus. O foco é conhecer melhor o comportamento humano. Isto significa ter empatia com as pessoas e sabedoria para por os conhecimentos em prática É importante ter fé na certeza das coisas que se espera e na convicção dos fatos que não se vê. Fé tem como moldura três estacas: intelecto, sensibilidade, vontade. É o caso desta mensagem que recebi neste início de ano. Vou transcrevê-la, na íntegra, ipsis-litteris do texto original.
Professor: O Brilho que Ensina!
Deus é o autor do mistério, que já lembra magistério. É o autor e o ator do amor, enquanto o homem contemporâneo insiste em ser protagonista da dor. Mas felizmente, ainda existem homens que sabem fazer uso do pensamento, para refletir o sentimento do momento. Estou falando do educador, aquele profissional que tenta transformar a dor da ignorância no amor do conhecimento, pois o nome já diz: “educa a dor”. Simplesmente, porque sempre será da autoria de todo professor a euforia da vida.
A euforia da vida é uma arte, onde a alegria combina-se com a harmonia, resultando a sabedoria.
A euforia provém de boas vibrações, e essas freqüências somam as energias que movem o Universo. Afinal, somos constituídos da mesma composição das estrelas.
A sintonia do Universo reluz no brilho das estrelas, e o Sol é a única estrela guia do brilho das demais, entre a noite e o dia. Sabemos que todas as estrelas têm luz própria, porem não são percebidas durante o dia, porque são ofuscadas pelo astro rei, o qual ensina iluminar, e depois o mesmo se recolhe, para que as demais possam reluzir.
Assim é o professor, como o Sol, que entre os incansáveis exercícios de amanheceres e anoiteceres, procura dar espaço para os alunos demonstrarem ou refletirem seus próprios brilhos, também comparados aos girassóis que buscam luminosidade para manter a jovialidade da sabedoria.
Que 2018 possa nos trazer muitas estrelas girassóis, durante nosso percursso pedagógico, para que a nossa luz tenha reflexão na Arte de Educação, lembrando que juntos somos versos, e que infinitamente podemos com toda certeza, formar a beleza de uma grande poesia.
Moral da História ou Contexto da Mensagem: “Professor é alguém que acende as suas luzes”.
(Professora Sofia Izabel R. B. Aguiar: Disciplina- Biologia)
Parabéns professora! Bela Mensagem! A vida é assim mesmo. Quem transborda idealismo fortalece o sentido da vida. Essa é a diferença entre o sensível e o insensível. Para o sensível tudo é permitido, exceto o que é proibido. Para o insensível tudo o que é proibido é permitido.
Reflexão – É preciso ter clareza sobre o que conhecemos o que sentimos e o que queremos transmitir. Ser sensível é sacerdócio é magistério.
Rubem Alves diz assim: “Com que frequência o acordar da criatividade e motivação dos alunos é apenas uma conseqüência do potencial amoroso do professor”.
E pensar que na maioria das vezes somos “controladores” das atitudes dos nossos alunos, quando deveríamos ser “facilitadores...” Todos nós, aprendizes da vida, discentes ou docentes, temos o direito de um dia dizer: “Os velhos sonhos eram belos... Eu não os realizei, mas, fui feliz por sonhá-los.
Antônio Valdo A. Rodrigues
