“Nós temos muito que aprender sobre felicidade e infelicidade. Não temos o direito de ser feliz, temos o merecimento de ser feliz”. (Mário Quintana)
Um dia a gente vai conhecer a felicidade que o dinheiro compra e a felicidade que o dinheiro não compra. Um dia a gente vai entender que a pessoa que tem Deus, olha para cima para agradecer e olha para baixo para ajudar. Um dia a gente vai enxergar que o caminho que escolhemos e o caminho que os outros escolhem podem fazer encontrar-nos novamente. Um dia a gente vai compreender que Deus tem um plano de vida para cada pessoa.
Sempre, um dia... Um dia a gente vai ser feliz por ser amado como a gente é e não como o outro quer que a gente seja. Um dia a gente vai se conscientizar que o mal não pode prevalecer e ser mais forte que o bem. Um dia a gente vai saber agradar-se, mesmo sabendo que a felicidade é presente transitório, não dura para sempre. Um dia a gente vai ter fé e acreditar que a vida não é um vale de lágrimas, mas que somos bem vindos à raça humana, mas em constante crescimento.
Um dia a gente vai concordar que só há um jeito de amar e ser feliz... É deixar de correr atrás da felicidade. Um dia a gente vai amar sem exigir que os sentimentos recíprocos sejam exatamente iguais aos nossos e nem por isso eles deixam de ser verdadeiros. Um dia a gente vai despertar para fazer alguma diferença para este mundo que está aumentando em coisas materiais e diminuindo em valores espirituais.
“Um dia a gente vai entender...” Que este um apelo, não termina nunca. Para uns ele é só um pesadelo sem fim, para outros é um sonho espetacular. O homem está morrendo e ainda não sabe disso porque tem uma compreensão muito superficial sobre a razão da sua existência.
O homem faz de si mesmo o “eu” e o “ego” e passa a criar sua própria visão do mundo sem um correto entrosamento. É o egocentrismo contaminado com: grandeza, narcisismo, avareza, arrogância, blasfêmias, ingratidão, impiedade e quase total ausência de virtudes e atitudes dignas, mais sérias e responsáveis. Negar a verdade é tornar-se escravo dos seus próprios “achismos”. Não se esqueça, não é que talvez exista um Deus lá em cima. Há um Deus lá em cima! A compreensão vem com o tempo. Tudo na vida do homem é uma questão de tempo. Constâncio Vigil diz: ‘Seja hoje melhor do que ontem e amanhã melhor do que hoje’. Perceberam o tempo passando? Herbert Reeves diz: ‘O homem é às vezes muito incoerente: Adora um Deus invisível e mata a natureza visível, sem perceber que a natureza que ele mata é esse Deus invisível que ele adora’. Perceberam o homem passando? Agora a tristeza dos ex-enamorados. ‘Nós que nos amávamos tanto... Como foi isso acontecer?’ Perceberam o homem e o tempo passando?
Bertrand Russel diz sobre o uso do tempo: Tempo não é relógio no pulso.
É o que você faz das suas horas. Tempo não é folha do calendário. É cuidar da história que você está escrevendo com sua biografia. Tempo não é só comprar o presente. É estar lá, sorrir, compartilhar, marcar presença. Tempo não é desculpa. É encontrar os amigos e se esquecer do próprio tempo. Tempo é assim, precioso, embora digam que o tempo não pára, ele pára sim. Basta viver os detalhes dos momentos preciosos.
“Valdo, esse tal de Bertrand fala bonitinho só que fica nos entretantos. E os finalmentes quais seriam?” É fácil, vá até as fontes verdadeiras para acessar o que é fundamental para você. Sugestão a Escritura é inspirada pelo Criador. É útil para o ensino, para a repreensão, para correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem seja perfeito e habilitado para ser feliz em toda boa obra. Não seria esse um excelente começo?
Reflexão – O que é a vida? O que é ser feliz? É tudo aquilo que você faz que não represente desobediência e que seja o melhor para você e para os outros. É assim que funciona, coisas do mundo representam soluções temporárias. O homem sábio faz uma constante reavaliação da vida como esta do cientista Luís Pasteur: “Um pouco de ciência nos afasta de Deus, muito, nos aproxima cada vez mais”.
Nota: Vale a pena ver o filme: “Hector Procura a Felicidade”. É uma forma descontraída e divertida que nos faz pensar nessa tal “Felicidade”.
Antônio Valdo A. Rodrigues
