“O amor é a arte de inventar mundos. Quando dá tudo certo, não há histórias para contar”. (Fabrício Carpinejar)
Assim como a “bula de um medicamento”, indica o modo correto de utilizar o remédio, bem que poderia existir a “bula do amor”. Seria uma diretriz básica com informações para nortear e esclarecer os “consumidores”, para terem segurança e melhores resultados no amor. Então vamos ver essa bula tendo como foco uma prevenção contra os mal-entendidos que desgovernam o amor.
Bula do Amor
*Identificação do medicamento – Serve para manter estável e com alegria o clima amoroso. Este remédio transmite estes legados: raízes, asas, alegria de viver. Exige uso contínuo. Não sendo assim o convívio vai ser frágil, não vai decolar e aos poucos vai se desfazer.
*Apresentação – Não tem contra indicação. Basta ser criativo e as poções mágicas do amor vão fazer surgir resultados espetaculares para a vida pessoal, profissional e principalmente para as boas sístoles e diástoles do coração. O amor é contagioso. Você pode se aproximar do maior número de pessoas e contaminá-las com o delicioso vírus do bem. Detalhe: Quando a ternura não está presente faz muita falta, mas quanto mais se usa, mas se quer usar. Recomenda-se usar e abusar...
*Composição do Medicamento – É uma mistura em doses adequadas de: tolerância, coragem, compreensão, paciência, disciplina. São essas algumas das vertentes capazes de assegurar o bom viver e ao mesmo tempo aliviar os sintomas de auto-estima baixa, conflitos, depressão, desmotivação.
*Para quem este medicamento é indicado? - O mundo está doente do amor. São sete bilhões de possíveis pacientes. É então indicado especialmente para quem está acostumado com a rotina e não sabe mais falar “Eu te amo!” É egoísta e não percebe que a arrogância, a insensibilidade, o materialismo, fazem-no acreditar que é o dono da verdade.
*Como este medicamento funciona? - Os efeitos são imediatos. Logo ao iniciar o tratamento os usuários tornam-se otimistas e aprendem a sorrir. Quem usa é livre, mesmo que seja escravo. Quem não usa é escravo, mesmo que seja livre.
*O que devo saber antes de usar este medicamento? - Só fará efeito permanente quando o paciente não mexer com mágoas do passado, mas, aprender a perdoar e perdoar-se. Mas antes de tudo quando houver forte conexão e parceria com o Criador do Universo. Mas é essencial, para entender bem o amor, pensar deste jeito: um pouco de dentro para fora; outro pouco de fora para dentro, sendo o mais essencial pensar de baixo para o alto. Não sendo assim, não é amor é uma falseta qualquer.
*Advertência – O uso deste medicamento pode causar dependência. Que bom! Você vai ficar livre de: cefaléia, dor muscular, insônia, ansiedade, tensão, agitação, confusão, irritabilidade. Sua visão do mundo vai melhorar e você vai manter a auto-estima elevada.
*Como deve ser usado este medicamento? - Ao levanta-se ao deitar-se, sendo aconselhável usar em doses homeopáticas sempre que estiver perdendo de vista a humildade, a razão e a sensibilidade.
*E quando eu me esquecer de usar o medicamento? - Você não tem esse direito! A regra é clara: Não usou? Cartão vermelho! Você está expulso do jogo da vida saudável.
*Quais os males que pode causar? - Não tem efeitos colaterais. Apenas seus amigos vão morrer de inveja por observar que você está de bem com a vida e prospera cada vez mais e vive muito feliz.
*O que fazer quando o paciente faz uso exagerado deste medicamento? - Alguem maior do Universo se alegra por ter entre seus filhos um cara generoso, de convívio fácil e iluminado, capaz de não desistir do amor jamais.
Nota: Esta bula foi aprovada pela “ANVISA” – Associação Nacional que Valoriza Iniciativas para Salvar o Amor.
Reflexão – Mania de amar... Não sendo o amor algo em que devemos apostar, vamos acreditar em que afinal? Você não foi feito para viver “nadas”. Não desista! Coisas boas levam tempo... Deus está com você!
Willian Shakespeare sempre lembrado: “Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém. Posso apenas, dar boas razões para que gostem de mim e ter a paciência para esperar que a vida faça o resto”. Simples assim: Quando a amizade é grande, nenhum afeto é pequeno!
Antônio Valdo A. Rodrigues