Sala da alma

(Um Monge Solitário)

Movei, ilhas e montanhas,
rochedos desmoronai, escorrei.
Parlapatões contarão petranhas,
coisas que não acreditarei!

Vivamos a certeza da esperança,
sem passar o tempo longe do Senhor.
Envoltos em nuvens qual criança,
aqueles que desprezam o amor!

Abandonada à sala, alma entorpecida,
sem contemplar no escuro silêncio – Deus.
Como um canário encanta a vida,
aqueles que buscam áura dos céus!

E chega a deusa Parca implacável,
cavalgando á garupa do tempo.
Como euro esvoaçante e indomável,
nada de favônio, amável vento!


“Feliz o homem sem pecado em seu caminho”.
Clima Bebedouro

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